sexta-feira, 16 de maio de 2014

Microfisioterapia busca análise das reações do corpo humano para tratar doenças


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As nossas principais queixas de dores no corpo no dia a dia podem estar ligadas a fatores emocionais passados ao longo da vida. Traumas antigos ou recentes guardados na memória celular podem impedir o organismo de funcionar bem. 

O estudo dessa possibilidade resultou na criação de uma técnica chamada Microfisioterapia, desenvolvida na França, que promete ajudar a eliminar os problemas do nosso corpo. Segundo o microfisioterapeuta Cristhian Willian Lichs, de Guarapuava, trata-se de uma terapia manual que consiste em identificar a causa primária de uma doença ou sintoma, e estimular a autocura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor (antígeno) e inicie o processo de eliminação. 

"A microfisioterapia é um tipo de tratamento alternativo, diferente da medicina tradicional e da fisioterapia comum. O foco é identificar, através dos mapas do organismo, qual é a causa do sintoma e trabalhar em cima disso. O objetivo é não só melhorar o sintoma, mas fortalecer a imunidade do paciente, aperfeiçoar a funcionalidade dos órgãos de uma maneira geral sem remédios, e sim com toque físico", explicou.

De acordo com a técnica, toda agressão deixa traços (cicatrizes) que atrapalham o funcionamento das células. Esses traços ficaram guardados na memória do tecido, por uma deficiência do sistema imulógico que não conseguiu eliminar o agressor. "Não tem contraindicação ou restrição. A pessoa pode fazer em qualquer idade, inclusive, juntamente com outros tratamentos já iniciados, como a fisioterapia, porque é uma terapia alternativa", disse o terapeuta.

Uma dor nas costas, por exemplo, que não melhora há meses, pode ter inúmeras causas, conforme a microfisioterapia. Após muitos anos tratando uma artrose na coluna cervical, e sem ver resultados, o aposentado Flávio Luis passou a realizar sessões da terapia alternativa. "Eu trabalhava no banco, não podia trabalhar em serviço pesado, tinha as crises de dor, passei por um processo depressivo muito grande, ficava de seis meses a um ano fazendo fisioterapia normal e com eletroterapia. E depois da primeira vez da sessão de micro, essa dor melhorou. É uma técnica que vem para ajudar", contou.  

Durante a consulta, segundo Cristian, através de toques e dos mapa da microfisioterapia, é possível identificar o tipo de motivação daquela dor e o período em que ela aconteceu. "Pode ser algum conflito que mexeu muito com o emocional da pessoa, e o corpo não eliminou essa memória. Então, a microfisioterapia estimula o organismo a reconhecer a memória e eliminá-la, estimulando para que diminua a dor", disse. 

Na primeira consulta, o paciente passa por uma análise, onde o especialista pergunta quais são seus sintomas, os problemas relacionados aos órgãos, como é o sono, fazendo um check up geral. Assim, dependendo da avaliação, o terapeuta já sabe qual parte deverá tratar.

Após a primeira sessão, o organismo leva 60 dias para fazer todas as correções estimuladas com o tratamento, por isso, o paciente deve esperar esse prazo e retornar para ser avaliado novamente, e saber se precisará de outra sessão.

Os sintomas mais comuns tratados pela microfisiterapia, segundo o terapeuta, são: enxaqueca; dores físicas; dores musculares; dores crônicas; articulais; fibromialgia (reumatologia que provoca dores no corpo todo); gastrite; cólicas menstruais, distúrbio da menstruação; rinite crônica; sinusite crônica; equisemas e alergias; pseuríase; ansiedade; problemas de atenção; hiperatividade; agressividade; medos e fobias; depressão; Síndrome do Pânico; distúrbios da alimentação, como bulimia e anorexia; insônia; problemas genitais que envolvem sistema reprodutor; angústias; traumas emocionais que envolvem mortes; rejeições; injustiças e baixa autoestima. 

Após a sessão, é indicado que o paciente descanse, não faça esforço físico desnecessário, não dirija por um longo período de tempo para que o cansaço seja mínimo. Além disso, é aconselhado ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia nos dias que sucedem a sessão, para facilitar o trabalho de eliminação. 

Como surgiu?

A Microfisioterapia foi desenvolvida na França em 1983 pelos fisioterapeutas e osteopatas Daniel Grosjean e Patrice Benini. E o seu embasamento teórico iniciou pelos estudos da embriologia, filogênese e ontogênese. 

Com essas informações, eles desenvolveram mapas corporais específicos (similares aos meridianos de Medicina Oriental) e gestos manuais específicos e suaves que permitem identificar a causa primária de uma doença ou disfunção e promover o equilíbrio e a manutenção da saúde. 

Quantas sessões são necessárias?

Para um sintoma dado, três sessões são o máximo. Normalmente, uma sessão é suficiente para se obter um bom resultado. A segunda sessão pode ser realizada dependendo de como se desenvolveu a primeira, se o terapeuta achar necessário ou se o paciente ainda apresentar queixas. As sessões deverão ser espaçadas de três semanas a um mês, para que o corpo tenha tempo de fazer seu trabalho.


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